Artigo de opinião: Um novo comunicado da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) confirma a parada temporária de um dos principais poços que abastecem a cidade, alegando problemas no fornecimento de energia elétrica.

Um novo incidente com o poço P-07, na cidade de Primeira Cruz, não é um fato isolado; é o reflexo de uma infraestrutura frágil que se estende além do sistema de abastecimento de água. A rede elétrica de Primeira Cruz é notoriamente instável, o que agrava ainda mais a situação da água. É um ciclo vicioso: a falta de energia prejudica o abastecimento de água, e a falta de água afeta cada setor da vida na cidade.

NOTA DA CAEMA

O Custo da Negligência

Quem paga o preço dessa instabilidade são os moradores, que enfrentam não apenas a ausência de água, mas também uma série de outros problemas decorrentes dessa falta. O impacto na saúde pública, a queda na produtividade e o comprometimento da qualidade de vida são algumas das consequências que a população precisa enfrentar.

Uma Questão de Prioridade

O que torna essa situação ainda mais angustiante é que ela poderia ser evitada. Investimentos em infraestrutura básica, como a rede elétrica e os sistemas de abastecimento de água, deveriam ser uma prioridade para qualquer administração responsável. No entanto, o que vemos é um descaso contínuo e uma falta de planejamento que coloca em risco o bem-estar da comunidade.

A Hora de Agir é Agora

A parada temporária do poço P-07 é um alerta de que não podemos mais nos dar ao luxo de ignorar a fragilidade de nossas infraestruturas. É imperativo que a administração municipal, em conjunto com as autoridades estaduais e concessionárias como a CAEMA e a Equatorial, tome medidas imediatas para resolver essas questões críticas.

Afinal, o direito à água e a uma vida digna não são apenas palavras em um documento; são necessidades básicas que devem ser garantidas a cada cidadão. E em Primeira Cruz, é hora de transformar essas palavras em ações concretas.